quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Brincadeira

Uma manifestação de apoio as reivindicações dos professores estaduais foi organizada pelos estudantes de Santa Cruz do Sul na manhã deste dia 23 de novembro. Mais de 400 estudantes erguendo cartazes com palavras de ordem, bandeiras e apitos – ou somente caminhando – percorreram as principais ruas de Santa Cruz do Sul para chamar a atenção do poder público para a questão que envolve a greve do magistério estadual.
O apoio ao pagamento do piso ao magistério e, principalmente, uma negativa a tentativa de reforma do currículo do ensino médio ainda para 2012. Os alunos – assim como os professores – não conseguem entender o motivo pelo qual a implantação do novo padrão curricular no estado do RS está sendo feito de forma autoritária. É flagrante a falta de respeito a sociedade civil, visto que os pais matricularam os filhos sem saber o que exatamente iam ser lhes ensinado.
Eu não consigo compreender porque é tão difícil atender a solicitação quanto a reforma. Obviamente não são todos os estudantes de ensino médio que esperam cursar uma graduação. Mas isto dá o direito ao Estado de tirar a oportunidade daqueles que assim o desejam? Que se deixe a opção: a forma tradicional, voltado para o vestibular e outros exames, como o Enem; ou a proposta do Governo do Estado.
Quanto à questão do pagamento do piso, é inegável que falta vontade política para pagá-lo. É preciso avançar muito além de uma questão salarial quando o assunto é educação, especialmente na infraestrutura das escolas. O caminho é longo, mas precisa ser trilhado.
No entanto, não se pode negar: existe uma lei e ela precisa ser cumprida. Ou com que direito o Estado vai cobrar que os cidadãos paguem os seus impostos? 

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Depois a culpa é dos professores

Durante minha vida estudantil, especialmente a acadêmica, eu defendi a implantação das cotas para que alunos de escolas públicas pudessem se graduar em uma universidade pública. Hoje, só hoje, entendi uma coisa. Eu estava defendendo uma ideia que é de um Estado, por sinal, incapaz de resolver os problemas da população.
Qual o objetivo da implantação de reserva de vagas para alunos oriundos de escolas públicas em universidades também públicas? Esta ação nada mais do que é a comprovação da falta de capacidade do Estado em resolver os problemas de sua população. Qual problema? A da qualidade da educação das escolas públicas. Ou seja, já que eu não consigo dar conta de resolver a questão da qualidade do ensino para milhões de brasileiros, afinal isso denota investimento, eu vou lá e crio as cotas. Assim eu dou um “jeitinho” (característica tão pouco inerente a sociedade brasileira) de fazer com que os menos favorecidos estejam nas universidades e, consequentemente, fiquem quietos e não me causem temor. Sim, as massas causam temor nos políticos. Nós só não conseguimos nos dar conta disso. Caso contrário, o poder já seria nosso.
Todo mundo sabe, e os profissionais da educação também, que o mercado exige profissionais qualificados (diga-se: que saibam ler, escrever e fazer contas) e éticos. Então porque os alunos não aprendem? As respostas passam pela família e, principalmente, pela escola. Que escola é esta? É a imagem de alguém que sabe o que fazer, quando fazer e porque fazer, mas não pode agir, pois existe uma amarra colocada pelo Estado e que, de cima para baixo, dita o que é bom ou ruim.
Quer um exemplo? As mudanças na grade curricular do ensino médio, que o Estado do RS vende como positiva pois aumenta a carga horária em que os alunos estarão em sala de aula. Além disso, alguém sabe mais alguma coisa? Eu não. Mas ano que vem eu vou ser obrigada a lecionar dentro de um modelo que está fadado ao fracasso. Mas não me venham depois especialistas dizer que a culpa é dos professores. 

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Uma análise sobre a educação do Brasil

A poucos minutos consegui tempo para ler a edição de 21 e 28 de setembro da revista Veja (hoje é 12 de outubro e me permiti esse “deslize” antes de iniciar a correção de provas). Sou professora. Dedico 40 horas por semana ao planejamento e as atividades em sala de aula. Como temos governantes que insistem em desrespeitar as leis – não estou falando daquelas que envolvem o erário público, mas a da implementação do piso do magistério - divido as horas do meu dia com as atividades em um jornal semanal, durante outras 20 horas. Não costumo reclamar desta rotina, que muitas vezes é estafante. Afinal meus alunos não tem culpa disso.
Mas a questão que me leva a escrever hoje são os absurdos que se lê em relação a educação. Não sei se todos perceberam, mas todos no Brasil são “especialistas” em educação. Sobre um dado, infelizmente, não recaem dúvidas: o sistema educacional brasileiro está falido. Por motivos dos mais variados, diga-se de passagem.
Os professores são mal pagos. Mas o que mais me desmotiva mesmo não é o baixo salário e sim as “amarras” do sistema educacional, em que um professor que cobra padrões mínimos de aprendizagem – do tipo saber ler e escrever e, de vez em quando, interpretar, que por sinal não é atribuição só dos professores de Língua Portuguesa – são vistos com olhos odiosos não só pelos educandos. Eu me questiono se em um país com índices razoáveis de educação algum pai teria a coragem de solicitar – quando não exigir - a aprovação do filho. Infelizmente, esta não é uma situação fora do comum em nenhuma escola. A grande maioria dos pais não espera que os filhos aprendam, e sim que sejam aprovados.
No entanto, o que mais me chocou na leitura que havia mencionado do início deste texto são duas reportagens e um artigo da publicação nacional. A primeira delas fala sobre os resultados constrangedores do Enem 2010 e que apontam o desastre que é a educação oferecida no ensino médio de todo o país. Uma das principais causas apontadas pela reportagem é a falta de formação, seja ela básica ou continuada, dos professores. Esta é uma realidade. No entanto, a solução apresenta pela revista não me parece o melhor caminho. O economista Cláudio de Moura Castro, que se considera apto a dar sua contribuição para a educação do Brasil, sugere que profissionais como engenheiros e médicos lecionem. Duas indagações martelam na minha cabeça. Qual é o profissional que abandonaria um consultório em que recebe R$150 por consulta para receber um salário de professor? Vale lembrar que faltam engenheiros e médicos no país. Se a maior crítica sobre a formação dos educadores é a falta de disciplinas que auxiliem os profissionais a lidarem com os problemas em sala de aula nas licenciaturas – constatação que é verídica -, este problema não atingiria profissionais de outras áreas?
Eu discordo da visão de que a abertura para profissionais de áreas afins garanta maior concorrência na área. O que tornaria as licenciaturas mais concorridas seria uma remuneração maior, o que vislumbraria nos jovens a ideia de ascensão social. Questione um jovem se ele quer ser professor. A negativa é quase que absoluta. Alguns chegam a “aconselhar” os professores para que abandonem a área, pois julgam que estes tenham capacidade para “ganhar dinheiro” em outras profissões.
Já na reportagem de 28 de setembro, sobre as leis que só entravam os brasileiros, os autores da reportagem dão a entender que disciplinas como Filosofia e Sociologia tem alguma culpa pelo engessamento do currículo escolar. Será que o problema está no número de disciplinas ou no tempo que os estudantes brasileiros dedicam aos estudos? Se o problema do Brasil é que os nossos alunos não sabem ler, escrever e fazer contas porque estas disciplinas levam a culpa? Insisto novamente que se aprende a ler e escrever não só na disciplina de português, para isso é necessário que professores de outras áreas avaliem de forma séria – coisa que pais e alunos não gostam, mas nem por isso é desnecessária. Muitos dos profissionais da educação que buscam fazer um bom trabalho estão com as mãos amarradas pelos vícios do sistema, que envolve não só os governos mas toda a comunidade escolar, ou seja, pais, alunos, equipes diretivas e professores.
Termino minha avaliação com um daqueles momentos prazerosos em sala que vivenciei – sim eu gosto de dar aula e não é pelo salário. Ao comentar com os alunos durante uma aula de Sociologia – daquelas vistas por muitos como um penduricalho desnecessário – levantei a questão de que os asiáticos destinam aproximadamente 8 horas diárias para estudar. Um aluno expressou bem a visão de nós brasileiros, que damos mais valor ao Q.I. (Quem Indica) ao mérito pessoal. Levantou a mão e disse: “mas nós somos mais felizes”. É verdade, tem espaço para todos, especialmente para engenheiros, que são infelizes pois dedicaram anos fundamentais de sua vida para buscar o aperfeiçoamento profissional, e também para quem precisa carregar o balde de massa debaixo de um sol escaldante. É preciso que a sociedade compreenda que o sucesso é fruto de um investimento, não só de dinheiro, mas também de tempo – de estudo.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Aulão de História - Dia do Rock

Afinidade, por Távola


A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil,
delicado e penetrante dos sentimentos. 
O mais independente. 

Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos,
as distâncias, as impossibilidades.
Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação,
o diálogo, a conversa, o afeto, no exato ponto em que foi interrompido.
Afinidade é não haver tempo mediando a vida. 

É uma vitória do adivinhado sobre o real.
Do subjetivo sobre o objetivo.
Do permanente sobre o passageiro.
Do básico sobre o superficial.
Ter afinidade é muito raro. 

Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar.
Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois
que as pessoas deixaram de estar juntas.
O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples
e claro diante de alguém com quem você tem afinidade. 

Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos
fatos que impressionam, comovem ou mobilizam.
É ficar conversando sem trocar palavra.
É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento. 

Afinidade é sentir com.
Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo.
Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o ser amado.
Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios. 

Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo.
É olhar e perceber.
É mais calar do que falar.
Ou quando é falar, jamais explicar, apenas afirmar. 

Afinidade é jamais sentir por.
Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo.
Mas quem sente com, avalia sem se contaminar.
Compreende sem ocupar o lugar do outro.
Aceita para poder questionar.
Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar. 

Só entra em relação rica e saudável com o outro,
quem aceita para poder questionar.
Não sei se sou claro: quem aceita para poder questionar,
não nega ao outro a possibilidade de ser o que é, como é, da maneira que é.
E, aceitando-o, aí sim, pode questionar, até duramente, se for o caso.
Isso é afinidade.
Mas o habitual é vermos alguém questionar porque não aceita
o outro como ele é. Por isso, aliás, questiona.
Questionamento de afins, eis a (in)fluência.
Questionamento de não afins, eis a guerra. 

A afinidade não precisa do amor. Pode existir com ou sem ele.
Independente dele. A quilômetros de distância.
Na maneira de falar, de escrever, de andar, de respirar.
Há afinidade por pessoas a quem apenas vemos passar,
por vizinhos com quem nunca falamos e de quem nada sabemos.
Há afinidade com pessoas de outros continentes a quem nunca vemos,
veremos ou falaremos. 

Quem pode afirmar que, durante o sono, fluidos nossos não saem
para buscar sintomas com pessoas distantes,
com amigos a quem não vemos, com amores latentes,
com irmãos do não vivido? 

A afinidade é singular, discreta e independente,
porque não precisa do tempo para existir.
Vinte anos sem ver aquela pessoa com quem se estabeleceu
o vínculo da afinidade!
No dia em que a vir de novo, você vai prosseguir a relação
exatamente do ponto em que parou.
Afinidade é a adivinhação de essências não conhecidas
nem pelas pessoas que as tem. 

Por prescindir do tempo e ser a ele superior,
a afinidade vence a morte, porque cada um de nós traz afinidades
ancestrais com a experiência da espécie no inconsciente.
Ela se prolonga nas células dos que nascem de nós,
para encontrar sintonias futuras nas quais estaremos presentes. 
Sensível é a afinidade.
É exigente, apenas de que as pessoas evoluam parecido.
Que a erosão, amadurecimento ou aperfeiçoamento sejam do mesmo grau,
porque o que define a afinidade é a sua existência também depois. 

Aquele ou aquela de quem você foi tão amigo ou amado, e anos depois
encontra com saudade ou alegria, mas percebe que não vai conseguir
restituir o clima afetivo de antes,
é alguém com quem a afinidade foi temporária.
E afinidade real não é temporária. É supratemporal.
Nada mais doloroso que contemplar afinidade morta,
ou a ilusão de que as vivências daquela época eram afinidade.
A pessoa mudou, transformou-se por outros meios.
A vida passou por ela e fez tempestades, chuvas,
plantios de resultado diverso. 

Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças,
é conversar no silêncio, tanto das possibilidades exercidas,
quantos das impossibilidades vividas. 

Afinidade é retomar a relação do ponto em que parou,
sem lamentar o tempo da separação.
Porque tempo e separação nunca existiram.
Foram apenas a oportunidade dada (tirada) pela vida,
para que a maturação comum pudesse se dar.
E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais,
a expressão do outro sob a forma ampliada e
refletida do eu individual aprimorado.
(Arthur da Távola)

sábado, 2 de julho de 2011

Para escrever bem é preciso pensar sobre o que se escreve

"A diferença entre o escritor e o escrevedor está sobretudo na economia vocabular. Conseguir o máximo com o mínimo - eis um sábio programa." (Celso Pedro Luft)
Após essa maravilhosa citação de Celso Pedro Luft, começamos a desenvolver a habilidade de escrever aplicando uma máxima geralmente usada no mundo da moda, onde diz que “menos é mais”. Sendo assim, deixemos de lado, as enrolações, o emaranhado de preposições que apenas dificultam o entendimento e apenas causam danos ao bem escrever. Lembremos ainda, que a melhor forma para escrever bem como sempre digo, é escrever! Esse é o modo eficaz, esse é o segredo.
Mas é claro que podemos ajudar com algumas regras básicas que tornará a sua forma de aplicar essa habilidade muito mais lapidada:
1. Organize suas ideias em itens
Itemizar os pontos importantes da ideia possibilita disciplinar seu pensamento, estabelecendo uma sequência lógica entre os elementos da idéia. Possibilita também relacionar todos os pontos importantes e estabelecer uma hierarquia de importância entre eles. Um outline ou esboço normalmente contém uma introdução, desenvolvimento da idéia com discussão de todos os elementos, e conclusão.
2. Certifique-se de que cada oração tenha um sujeito e que o sujeito esteja antes do verbo.
Ao formar uma frase, o aluno deve acostumar-se a pensar sempre em primeiro lugar no sujeito, depois no verbo. O pensamento em inglês estrutura-se, por assim dizer, a partir do sujeito. A ordem natural e até certo ponto rígida dos elementos da oração em inglês é: Sujeito - Verbo - Complemento.
3. Use frases curtas.
A ideia a ser comunicada deve ser dividida em partes na medida do possível. Uma frase excessivamente longa, além de aumentar as chances de erro, é sempre mais difícil de ser lida e entendida do que uma série de frases curtas. Textos em inglês normalmente contêm mais pontos finais e menos vírgulas do que em português.
4. Seja objetivo; apresente fatos em vez de opiniões.
Em qualquer idioma fatos sempre informam mais do que opiniões subjetivas. O texto deve se limitar o mais possível a fatos, ficando a conclusão reservada para o leitor. Não imponha ao leitor o seu julgamento; permita-lhe formar o seu próprio. É sempre desejável ser o mais claro e específico possível, substituindo palavras de mero efeito ou de significado vago, pela respectiva explicação.
5. Cuidado com o uso de voz passiva.
Voz passiva consiste em trocar o sujeito e o objeto direto de posição. O objeto assume a posição do sujeito, mas permanece inativo, isto é, passivo. No português, o uso da voz passiva é extremamente comum e apropriado ao idioma. O tom vago de uma voz passiva sem agente, assim como um sujeito indeterminado, são características típicas do português. No inglês moderno, por outro lado, a voz passiva chega a ser quase proibitiva porque destoa em relação à necessidade de clareza e de presença de fatos, limitando-se seu uso a casos em que o agente da passiva é desconhecido, irrelevante ou subentendido. 

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Aline Inês Haag é candidata a Soberana de Sinimbu

Aproveito a oportunidade para apresentar uma das candidatas à Soberana de Sinimbu. Ela é minha colega jornalista do Jornal Tribuna Popular. Aline Inês Haag, 21 anos, representa a Escas.
A escolha ocorre no dia 30 de julho durante a Deutscheskoloniefest, na Escas, em Sinimbu.

Campanha: troque um parlamentar por um professor

No futebol, o Brasil ficou entre os 8 melhores do mundo e todos estão tristes.
Na educação é o 85º e ninguém reclama...
EU APOIO ESTA TROCA!
TROQUE 01 PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES!
O salário de 344 professores que ensinam é = ao de 1 parlamentar do congresso nacional!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Feliz aniversário para mim

Completei um quarto de século de uma vidinha pra lá de divertida. A comemoração foi registrada em grande estilo. Festas em casa, no jornal, na escola (professores, turmas 53 e 203) e incontáveis parabéns - tantos que no final nem ficava mais vermelha... huhuahua! Teve até parabéns durante o QI Unisc.
Adooooooooooooooooooooorei


quarta-feira, 8 de junho de 2011

Dia dos Namorados

Apesar de todo o apelo comercial, acredito que o Dia dos Namorados tenha um significado muito especial - especialmente na minha vida. É o momento para valorizarmos o amor, independente da condição civil, dos enamorados.
Hoje minha homenagem é para o meu grande companheiro, que tem demonstrado no dia a dia o seu amor por mim. É tão bom se sentir amada. É tão bom saber que se ama. Independente do valor do presente que você dê neste final de semana, não esqueça de colocar junto uma dose de afeto, companheirismo, carinho. Afinal o amor é muito mais do que um jantar romântico, que um buquê de rosas ou do que qualquer outro presente.
E viva ao amor!

terça-feira, 31 de maio de 2011

Primeira reunião da equipe do Jornal do Goiás

Olá caros leitores! Hoje estou passando para deixar um post super animado. Vamos fazer um jornal na Escola Goiás. Por enquanto, o projeto foi aberto para os alunos concluintes do ensino médio (como o pessoal da turma 301 comprou a ideia o primeiro terá a batuta deles). Segue a foto da primeira reunião da equipe. Outra virão, novidades virão. Aeeeeeeeeeeeeeeeeee

sábado, 28 de maio de 2011

Gasolina

Gostaria de destacar que não sou contrária a carga tributária brasileira, apesar de ser uma das mais altas do mundo. O problema não é pagar muito imposto. O problema esta em não receber nada, ou quase nada, de volta em serviços públicos. Com o que a gente paga deveríamos de ter uma saúde de primeiro mundo, uma educação de excelente qualidade em todos os estados e municípios,  segurança de causar inveja aos EUA e essa lista continua, mas falta TUDO. Principalmente, consciência por parte da sociedade. De toda ela, tanto faz se é rico ou pobre. Somos todos corruptos. Quem nunca colou numa prova, furou uma fila? São pequenas ações que demonstram que os políticos são parecidos por demais com seus eleitores. Que mal faz eles roubarem um pouquinho?


Beleza de país!!
Composição do preço gasolina (em reais) : 

Gasolina ("A") 800ml (pura, vendida pela Petrobrás) = R$ 0,80 
Álcool Anidro 200 ml (os 20% misturados à gasolina)= R$ 0,24 
TOTAL = R$ 1,04 / Litro 

CIDE - PIS/COFINS (Imposto Federal) = R$ 0,44 
ICMS (Imposto Estadual) = R$ 0,64 
TOTAL DE IMPOSTOS (104% do Preço Bruto) = R$ 1,08 
TOTAL (CUSTO + IMPOSTOS) = R$ 2,12 

LUCRO DA DISTRIBUIDORA (Média por Litro) = R$ 0,08 
FRETE (Média por Litro) = R$ 0,02 
LUCRO DO POSTO (Média por Litro) = R$ 0,25 

FINALIZANDO: 
VALOR NA BOMBA COM IMPOSTOS = R$ 2,47 
VALOR NA BOMBA SEM IMPOSTOS = R$ 1,39 

Portanto, se você consome 200 litros de gasolina por mês, o bolo fica dividido assim: 

DONO DO CARRO (otário 01- Você, no caso) GASTA: R$ 494,00 
DONO DO POSTO (otário 02) GANHA: R$ 50,00 
DONO DO CAMINHÃO (otário 03) GANHA: R$ 4,00 
PETROBRÁS (gente que rala...) GANHA: R$ 16,00 
GOVERNO (nem um pouco otário) GANHA: R$ 216,00

Deveríamos comemorar a "auto-suficiência" em roubo também.
Nós produzimos nossos próprios corruptos... 

Sou um professor

SOU UM PROFESSOR QUE PENSA...
...pensa em sair correndo toda vez que é convocado para uma reunião, que certamente o responsabilizará mais uma vez, pelo insucesso do aluno.
[quem sabe algum dia algum governante perceba que quem não quer aprender, não percebe sentido naquilo ou, simplesmente, se lixa para o mundo, enfim, que não vai aprender]

SOU UM PROFESSOR QUE LUTA...
...luta dentro da sala de aula, com os alunos, para que eles não matem uns aos outros. Que luta contra seus próprios princípios de educação, ética e moral.
[porque vamos combinar, uma coisa é o que o Estado pensa e outra bem distinta é o que pratica, eu estou ali no meio]


SOU UM PROFESSOR QUE COMPREENDE...
...compreende que não vale a pena lutar contra as regras do sistema, ele é sempre o lado mais forte.
[ou seja, tô ferrada]

SOU UM PROFESSOR QUE CRITICA...
...critica a si mesmo por estar fazendo o papel de vários outros profissionais como: psicólogo, médico, assistente social, mas não consegue fazer o próprio papel que é o de ensinar.

[tudo bem, essa eu não concordo]

SOU UM PROFESSOR...
...que tem esperança, e espera que a qualquer momento chegue um "estranho" que nunca entrou em uma sala de aula, impondo o modo de ensinar e avaliar.

[de ensinar não, mas que eu estou com vontade de que venha um extraterrestre que vá fazer uma abdução e devolva os meus alunos com algum desejo de estudar - ps.: me desculpem os bons, porque eles são maioria]

SOU UM PROFESSOR QUE SONHA...
SONHA COM UM ALUNO INTERESSADO, SONHA COM PAIS RESPONSÁVEIS, SONHA COM UM SALÁRIO MELHOR, UM MUNDO MELHOR.

ENFIM, SOU UM PROFESSOR QUE REPRESENTA...
...representa a classe mais desprestigiada e discriminada, e que é incentivada a trabalhar só pelo amor à profissão. Representa um palhaço para os alunos [me senti assim no Dia do Desafio]. Representa o fantoche nas mãos do sistema concordando com as falsas metodologias de ensino. E esse professor, que não sou eu mesmo, mas é uma outra pessoa, representa tão bem, que só não trabalha como ator, porque já é PROFESSOR e não dá para conciliar as duas coisas.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

terça-feira, 17 de maio de 2011

Indicação de leitura

Vocês que, por ventura, se aventuram a ler as minhas pobres (ou seriam nobres) colocações e que compartilham do meu jeito um tanto quanto ácido de ver a vida vão aproveitar a saborosa leitura de http://www.contracorrenteza.com/.

Casais que odeiam unidos, permanecem unidos.


Depois de ler um artigo (http://www.contracorrenteza.com/2011/05/eu-te-amo-pelo-que-voce-odeia.html, indicado por uma colega dos tempos áureos da faculdade, tive de postar este comentário. Verdadeiramente não se ama alguém com o qual não temos algo a dividir, nem que seja o ódio comum por alguém ou por alguma situação. Tampouco nos tornamos amigos de pessoas com as quais não compartilhamos valores.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

2011 é o ano dos afrodescentes

A ONU declarou que o ano de 2.011 será o ano internacional do afrodescendente.
Eleger como principais caminhos a reflexão ou o protesto em busca de medidas governamentais seria não aproveitar plenamente as oportunidades e seguir por caminhos já percorridos.
É preciso refletir, exigir, protestar, demonstrando incoerências, desigualdades e injustiças, mas isso configura uma parte e não a totalidade da ação indispensável.
Em primeiro lugar, as entidades que compõem o movimento negro não podem ter as suas diferenças de visão como intransponíveis. Outrossim, é de se perceber que é o momento de composição com os segmentos nunca antes procurados de maneira sistemática, porque os problemas relacionados ao preconceito e ao racismo, que geram efeitos econômicos, sociais e políticos, não são atinentes a um grupo em especial, mas à Sociedade como um todo.
É inarredável a adoção de visão ampla da Economia e da Política. O Brasil cresce flagrantemente em termos econômicos. Cada dia mais empresas brasileiras ganharão corpo no cenário mundial, sendo-lhes indispensável a imagem de respeitadoras da diversidade e do meio ambiente também em seu país de origem. O mesmo vale para aquelas que aportaram ou aportarão no Brasil. Essa imagem se constituirá por um setor de comunicação competente, por um programa ou por uma ação inclusiva ou ambiental, que pode perpassar pela composição diversificada do corpo diretivo ou de funcionários da empresa ou pelo apoio a entes e a projetos vinculados aos temas supracitados.
No campo político, a imagem também não se constituirá por intermédio do discurso, havendo decisões concretas a serem tomadas. Não são bastantes as criações de setores do Estado voltados às pessoas em situação de vulnerabilidade ou historicamente discriminadas, tais como os idosos, as mulheres, os deficientes, os negros e os homossexuais. Esses setores deverão apresentar planejamento, critérios de constituição de indicadores, avaliação constante, ações corretivas e resultados positivos. Para tanto, a seleção das pessoas que neles labutarão deverá se pautar pelo conhecimento técnico, pela capacidade de argumentação, pelo devotamento a causas nobres e pela possibilidade de trabalhar de forma transversal. Eleito o caminho de criar entidades com recursos orçamentários baixíssimos, sem força interna para trabalhar transversalmente com os orçamentos de outros setores e sem habilidade para celebrar parcerias, trilhar-se-á o caminho do insucesso.
Impõe referir, ainda no campo político, que a edição de leis e a concretude das normas jurídicas que delas se extraiam são fundamentais para se demonstrar o norte a ser seguido pelos administrados.
Perceba-se que exsurge o momento ideal para se estabelecer parcerias das entidades que integram o movimento negro com estabelecimentos de ensino, entidades empresariais, órgãos de segurança, veículos de comunicação e outros movimentos sociais.
A responsabilidade social corporativa é campo fértil para o desenvolvimento de projetos dedicados ao atingimento de resultados positivos concretos. Para o empresariado é salutar a inserção social com maiores chances de êxito e de melhor aproveitamento de recursos. Para o movimento social é benéfico aprender forma objetiva de planejar, de realizar e de avaliar ações, bem como o alcance de estágio superior com os resultados positivos possíveis e o apoio para a consecução de seus fins institucionais.
Muitas das vezes, os movimentos sociais desconhecem o que uns e outros estão fazendo e não identificam oportunidades de atuações conjuntas. Com isso, atuam de modo ineficaz. Poderiam dividir as vantagens do atingimento conjunto de objetivos previamente traçados com a utilização de uma gama maior de recursos.
Bom frisar que a advocacy é inarredável, isto é, deve haver articulações, protestos, pressões e ingerências para a criação e para a ampliação das políticas públicas concernentes à diversidade racial. O que se pretende é apontar alternativas tidas como mais eficientes num cenário de escassez de recursos públicos e sublinhar a importância de movimentos sociais serem propositivos e capazes de assumir posição de protagonismo.
Perceba-se, pois, que se sugerem alternativas que podem ser mais produtivas e que, certamente, são mais exigentes. Neles, agregada à constatação de um problema, estará sempre uma sugestão de solução. A melhor opção, sobretudo para o ano de 2011, é a perseguição da eficiência no movimento negro. Dessa feita, privilegiar-se-ão o planejamento, o estabelecimento de metas, a busca de recursos, a constituição de indicadores de avaliação, a efetivação de ações corretivas e consecução de resultados positivos concretos.
As entidades componentes do movimento negro terão de constituir projetos, saber discutir sobre temas mais amplos do que a mera militância e alinhar esforços de cada um e de todos para ter rede de contatos mais diversificada. Do contrário, não haverá a inovação e a adaptação ao presente e ao futuro.

Jorge Terra
Coordenador da Rede Afro-Gaúcha de Profissionais do Direito
Membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB/RS

Fonte: www.jorgeterra.wordpress.com

Pátria madrasta vil







 
REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO, COM 50.000 PARTICIPANTES

Tema: 'Como Vencer a Pobreza e a Desigualdade'
Por Clarice Zeitel Vianna Silva
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - RJ

'PÁTRIA MADRASTA VIL'

Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência... Exagero de escassez... Contraditórios? ? Então, aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL. 
Porque o Brasil, nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade. 
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições. 
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe.

Pela definição, que eu conheço de MÃE, o Brasil  está mais para madrasta vil. 
A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade, sem ter-me dado uma bela formação básica.
E mesmo, há 200 anos atrás, não me aboliria da escravidão, se soubesse que me restaria a liberdade, apenas para morrer de fome.

Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir.

Ela me daria um verdadeiro Pacote, que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa.

A minha mãe sabe que eu só vou crescer, se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição! 
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança, que nada muda, é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar.

E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância, que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.

Porém, ainda nos falta um fator fundamental, para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura.

As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso? 
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil. 
Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona? 
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos. 
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas.

Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho? "

Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos, estudante, que termina a faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários. 
Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO,) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade'

A redação de Clarice, intitulada `Pátria Madrasta Vil´, foi incluída num livro, com outros cem textos, selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da UNESCO.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Sobre a valorização da escola, que passa pela valorização do professor


Educação em Anápolis: 

 

Do reconhecimento ao professor ao conforto 


Mai 3, 2011


O debate sobre a educação pública brasileira não é novo. Ao contrário, vem de décadas, desde a implantação do modelo atual como nós o conhecemos. Como também  não é novidade as dificuldades que as cidades brasileiras – cada uma em sua realidade – vem enfrentando para adequar um padrão mínimo de qualidade no ensino e na valorização dos profissionais que conduzem o processo educacional.
Os problemas, ou desafios, são baseados em dois pilares: o reconhecimento do valor do porfissional da educação, sobretudo o professor, e a geração de qualidade de vida especifica às crianças em processo de formação e instrução. Este conceito de qualidade de vida educacional é fundamental para que se possa desenvolver um universo de situações favoráveis ao aluno a fim de promover o seu aprendizado com aproveitamento.
Em Anápolis, desde o início de nossa gestão à frente da prefeitura, sempre mantivemos o foco na importância de dar condições ao professor para desenvolver o seu trabalho. E não importa o quanto se faça no ambiente de trabalho ou a promoção de qualquer status profissional que não passe diretamente pelo reconhecimento financeiro.

Por isso – e por uma sensação de justiça a ser feita com este segmento – desde o início de gestão, implementamos uma política salarial baseada no piso nacional do professor. Antes mesmo de qualquer debate sobre reajustes ou o plano de caros e salários para a Educação, estabelecemos a missão de priorizar o pagamento do piso. Aí, sim, com o mínimo de dignidade estabelecido, pudemos pensar e debater acerca de outros temas inerentes ao setor.
Depois disto, implantamos após exaustivos debates com os sindicatos o Plano de Cargos e Salários, uma reivindicaçao que pairava desde 1990 e que pudemos materializar em 2010. Este ano, ainda fomos além e reajustamos os salários dos professores, aumentando à ordem de 22%. O reconhecimento financeiro é o que motiva primordialmente o profissional a ser cada vez melhor porque é a sensação de que está sendo bem pago para ser o bom profissional que é ou almeja ser.
Anda com relação ao professor, neste mês de maio faremos a entrega de um notebook para cada profissional que está em sala de aula. Isto lhe dará mais conforto e segurança para trabalhar, buscar informações e se atualizar em seu ofício. Serão entregues mais de 1800 unidadesaos professores da Educação fundamental de Anápolis.
Vencida a etapa de valorização profissional, foi preciso executar um planejamento no tocante à adequação das escolas e unidade de ensino da rede municipal. A Prefeitura de Anápolis está reformando – e ampliando – quase todas as unidades da rede, geran do um ambiente favorável ao bem-estar do aprendizado e à busca do conhecimento, da descoberta. Como resultado, já temos em Anápolis pelo menos um laboratório de informática por escola, formalizando 64 centros tecnológicos em um total de quase 1200 computadores completos instalados nas escolas.
Tudo isto é motivo de celebração de nossa equipe em conseguir transformar um cenário em tão pouco tempo, afinal, são mais de 80 unidades escolares sob responsabilidade do município.
Mas no campo estrututal o marco do trabalho de nossa gestão está na construção dos Centros Municipais de Educação Infantil, os Cmeis – ou como são conhecidas entre a população: as creches. Já foi feita a entrega de uma unidade, outra ainda será entregue à população até o mês de junho deste ano e mais cinco estão em fase de construção neste momento. Além disto, outras cinco novas unidades já estão programadas para serem edificadas, estando em diferentes estágios, burocráticos para o início de obras. Assim, será um total de 12 unidades de Educação Infantil entregues ao longo de quatro anos.Para se ter uma idéia do que isto representa, este número é maior do que o número de creches já feitas em até 10 unidades semelhantes em funcionamento.

A dinâmica do trabalho realizado em Educação é tão representativo que, enquanto o leitor acompanha este artigo, estamos inaugurando na data de hoje uma nova unidades escolar para mais de 700 alunos na cidade. Em homenagem ao ex-prefeito Anapolino de Faria, que lhe empresta o nome, a unidade tem o perfil de ensino em tempo integral e atenderá a região do bairro Calistópolis, na região sul da cidade.
Por fim, precisávamos criar uma condição favorável ao aluno e à família da criança em aprendizado no intuito de gerar conforto e propiciar o incentivo natural ao ensino. Com professores atualizados e motivados, as escolas reformadas, novas, modernizadas em padrões de qualidade de referência, chega a vez de pensar no aluno em seu momento sais sublime.
Neste foco, criamos a distribuição de kits escolares desde o ano de 2010. O material, distribuído aos 32 mil alunos da rede, é composto de uniforme escolar (dos jogos de uniforme mais uma calça e uma jaqueta) e de extenso material para sala de aula, como régua, estojo, lápis, borracha, mochila e demais periféricos fundamentais para que o aluno estude e aprenda. Com a medida, impactamos qualidade e motivação ao aluno e, indiretamente, geramos economia significativa às famílias das crianças que podem usar o dinheiro a ser investido nestes materiais em outros compromissos familiares. O resultado é visto nos alunos e na satisfação que emanam diante do orgulho de ter o próprio material novo e podendo ser bem conservado por cada um deles.
Acreditamos que foi feito muito. Fomos além do que fora feito por dácadas na cidade. minimizar as ações em Educação seria menosprezar erroneamente o esforço que toda uma equipe focada no setor tem realizado. No entanto, é preciso reconhecer que este é tão-somente o primeiro passo para atingir um outro patamar: a Excelência.
Hoje, temos a melhor situação de ensino e as condições mais favoráveis ao professor do Estado de Goiás. E é isto que nos dá condição de mirar no além: queremos criar um cenário de referência nacional, tanto em condições de ensino como em qualidade de absorção de conhecimento e aprendizado efetivo. O impacto não poderia ser outro: a construção de um futuro melhor. 

Antônio Gomide, prefeito de Anápolis

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Frase do dia

Historiador/professor sem utopia é cronista e, sem conteúdo, nem cronista pode ser.
Jaime Pinsky e Carla Bassanezi Pinsky (2010).

sábado, 23 de abril de 2011

Nasceu o João Victor

Para alegria dos pais Daniela e Flávio, bem como de todos os dindos, tios e avós [que andam todos bem babões], o pequeno João Victor chegou a este mundo no dia 20 de abril.

Que este meu afilhadinho seja muito iluminado!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Um fusca, uma aventura

Hoje vou ter de parar para contar a minha aventura do dia. Pode parecer ridículo, mas eu andei de fusca. Você pode até achar que não é algo, mas pra mim foi a experiência da semana.
Como o meu digníssimo Corsinha 96 (até o momento sem apelido) me deixou na mão. O bichinho não quiz ligar. Virei chave, o meu excelentíssimo marido tentou empurrar. Depois de uma tentativa de rebocá-lo, que foi pra lá de frustrada, decidi ir com o Fusca, carinhosamente apelidado de Laranjinha, para Santa Cruz.
A viagem foi algo. Me senti conterrânea aos primeiros passageiros dos trens. Trens?! Isso, eu só me dei conta do impacto que foi para eles ver a paisagem em outra velocidade quando estava dentro do Laranjinha. Óbvio que a situação foi inversa.
De todo o modo o fato do Laranjinha - e não chamo de carro porque Fusca não é veículo, é só condução - não andar mais do que 80 km/hora, do pedal do acelerador ainda cair fora e do stress de ficar olhando toda hora no celular se eu não ia chegar atrasada, não me tirou o bom-humor e me garantiu um baita aprendizado.

terça-feira, 5 de abril de 2011

IX Fórum Nacional de Educação

As entidades parceiras, Universidade de Santa Cruz do Sul -UNISC, Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Santa Cruz do Sul - SMEC, 6ª Coordenadoria Regional de Educação - 6ª CRE, 18º Núcleo do Centro de Professores do Estado do Rio Grande do Sul - CPERS - Sindicato, Sindicato dos Professores Particulares do Rio Grande do Sul - SINPRO-RS e o Sindicato dos Professores Municipais de Santa Cruz do Sul - SINPROM, promovem o IX FÓRUM NACIONAL DE EDUCAÇÃO E XII SEMINÁRIO REGIONAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Este ano o tema proposto é "O educador diante da complexidade das questões contemporâneas".

Este evento é resultado de um trabalho coletivo que vem se construindo ao longo dos anos, num espaço plural, público e acadêmico na perspectiva de contextualizar o momento atual e se consolidar num espaço de reflexão, formação, qualificação e socialização dos educadores, ampliando de maneira ímpar a relação entre os participantes, parceiros e a comunidade em geral.

O Fórum tem mantido um número significativo de participantes, promovendo a integração das redes de ensino estadual, municipal e particular através de palestras, debates, painéis e apresentações culturais e exibição de curtas que abordam sob diferentes aspectos a atividade docente intra e extra curricular, oportunizando a esses profissionais de educação um espaço de cultura, teorização, discussão, reflexão, debate e troca de experiências para a construção de melhores alternativas para a qualidade da educação.

Destacamos a importância do momento de socialização de trabalhos científicos apresentados através de pôsteres, possibilitando ao participante do evento apropriar-se de diferentes sugestões de produções.

Além das conferências/debates oferecidos, todos os participantes receberão os ANAIS, em forma de CD, que registra, de forma singular, as falas e trabalhos desenvolvidos. Desta forma contribui-se também para a a formação permanente pós-fórum através da leitura, pesquisa e discussão com os demais profissionais da educação.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Graduação em História da Unisc realiza aula inaugural

O curso de História da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) realizará nesta sexta-feira, dia 1º de abril, a sua aula inaugural. O professor Eduardo Munhoz irá ministrar a palestra Petróleo, Potências e Insurreições no Oriente Médio a partir das 19h, no anfiteatro do bloco 18 do campus de Santa Cruz do Sul.


Munhoz possui graduação em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS), mestrado em História e doutorado em Ciência Política pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Também é professor do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade de Passo Fundo e professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais da Ufrgs.
Atualmente é diretor científico da Associação Brasileira de Estudos de Defesa e coordenador do Grupo de Trabalho de História das Relações Internacionais da Associação Nacional de História (Anpuh). Publicou livros e artigos acadêmicos sobre os temas política externa brasileira, relações internacionais, militares e política, relações militares Brasil-Estados Unidos e relações Brasil-Argentina.

O evento terá entrada franca e é voltado a profissionais e alunos dos cursos de História, Geografia, Relações Internacionais, Direito, Jornalismo e áreas afins, assim como a comunidade em geral. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (51) 3717-7378.

Misturando o que sei

Hoje à noite tenho uma reunião com a coordenação do curso de Jornalismo da Unisc e com a vice-diretora do Goiás, Leila Stacke. Na pauta, a viabilidade de uma parceria entre o educandário e a universidade para a criação de um jornal da escola. É um embrião gestado pela colega Leila e que espero poder alimentar assim que ele nascer. Além disso, conto com a colaboração primorosa dos alunos, já que o jornal é deles e para eles.
Já havia trabalhado com jornais desta espécie antes. Em Sinimbu, onde trabalho em um semanário, as escolas municipais desenvolvem uma série de projetos neste sentido. A "identidade visual" de jornais e revistas já tinham passado pela minha batuta, mas agora posso fazer mais.
Curiosa para ver no que isso vai dar...

Carta de uma professora

Cópia da carta escrita por uma professora, que trabalha  no Colégio Estadual Mesquita, à revista Veja. Esta carta é uma resposta a uma reportagem em que a jornalista defende a idéia de que as aulas sejam cronometradas a fim de medir o tempo que o professor fica em sala de aula e o tempo em que "efetivamente está dando aula". Peço, por favor, que a repassem. Vale a pena ler.

RESPOSTA À REVISTA VEJA

Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”. É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS razões que geram este panorama desalentador.
Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para diagnosticar as falhas da educação. Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira.
Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras.
Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola.
Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”. Estímulos de quê? De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida. Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina.
Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos, há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria.
Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais.
Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos, de ir aos piqueniques, subir em árvores?
E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria... Cantávamos o hino nacional diariamente [não que isso seja essencial], tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência. Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.
Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução), levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a passeios interessantes, planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero.
E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. Além disso, esses mesmos professores “incapazes”, elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;
Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h.semanais. E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário. Há de se pensar, então, que são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que esforcem-se em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”,”puta”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas. Como isso é motivante e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave. Temos notícias, dia-a-dia, até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.
Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite. E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos.
Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante É QUE HÁ DISCIPLINA. E é isso que precisamos e não de cronômetros. Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se.
Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade. Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E é essa a nossa realidade! E, precisamos, também, urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo
Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente!!!
Passou da hora de todos abrirem os olhos e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores até agora não responderam a todas as acusações de serem despreparados e “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO. Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.

quinta-feira, 24 de março de 2011

O que uma holandesa disse sobre o Brasil

Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil, realmente
 arece que é um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos. Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada automatizado. Só existe uma companhia telefônica e pasmem!: Se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.

Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo - ou de lavar as mãos antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com mesma mão suja entregam o pão ou a carne.

Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal - e tem fila na porta. Na Europa, não fumante é minoria. Se pedir mesa de não fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador.

Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de 'Como conquistar o Cliente'.

Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos..

Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua
portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da língua Portuguesa.

Os brasileiros são vitimas de vários crimes contra a pátria, crenças, cultura, língua, etc... Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais.

Os dados são da Antropos Consulting:

1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.

2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.
3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.
4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.
5. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina.
6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.
7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.
8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com
650 mil novas habilitações a cada mês. 

9. Na telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas.
10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO-9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina.
11. O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos.

Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil?

1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?

2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta?

3. Que suas agências de publicidade ganham os melhores e maiores prêmios mundiais?

4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que mais
de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários?

5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo?

6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios
membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados?

7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro,
que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede
esforços para atendê-los bem?

Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria desgraça e
que enfrenta os desgostos sambando.

É! O Brasil é um país abençoado de fato..
Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os
credos.

Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques.
Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar
toda gente.
Bendita seja, querida pátria chamada
Brasil!!

Divulgue esta mensagem para o máximo de pessoas que você puder. Com essa
atitude, talvez não consigamos mudar o modo de pensar de cada brasileiro,
mas ao ler estas palavras irá, pelo menos, por alguns momentos, refletir e
se orgulhar de ser BRASILEIRO!!