terça-feira, 31 de maio de 2011

Primeira reunião da equipe do Jornal do Goiás

Olá caros leitores! Hoje estou passando para deixar um post super animado. Vamos fazer um jornal na Escola Goiás. Por enquanto, o projeto foi aberto para os alunos concluintes do ensino médio (como o pessoal da turma 301 comprou a ideia o primeiro terá a batuta deles). Segue a foto da primeira reunião da equipe. Outra virão, novidades virão. Aeeeeeeeeeeeeeeeeee

sábado, 28 de maio de 2011

Gasolina

Gostaria de destacar que não sou contrária a carga tributária brasileira, apesar de ser uma das mais altas do mundo. O problema não é pagar muito imposto. O problema esta em não receber nada, ou quase nada, de volta em serviços públicos. Com o que a gente paga deveríamos de ter uma saúde de primeiro mundo, uma educação de excelente qualidade em todos os estados e municípios,  segurança de causar inveja aos EUA e essa lista continua, mas falta TUDO. Principalmente, consciência por parte da sociedade. De toda ela, tanto faz se é rico ou pobre. Somos todos corruptos. Quem nunca colou numa prova, furou uma fila? São pequenas ações que demonstram que os políticos são parecidos por demais com seus eleitores. Que mal faz eles roubarem um pouquinho?


Beleza de país!!
Composição do preço gasolina (em reais) : 

Gasolina ("A") 800ml (pura, vendida pela Petrobrás) = R$ 0,80 
Álcool Anidro 200 ml (os 20% misturados à gasolina)= R$ 0,24 
TOTAL = R$ 1,04 / Litro 

CIDE - PIS/COFINS (Imposto Federal) = R$ 0,44 
ICMS (Imposto Estadual) = R$ 0,64 
TOTAL DE IMPOSTOS (104% do Preço Bruto) = R$ 1,08 
TOTAL (CUSTO + IMPOSTOS) = R$ 2,12 

LUCRO DA DISTRIBUIDORA (Média por Litro) = R$ 0,08 
FRETE (Média por Litro) = R$ 0,02 
LUCRO DO POSTO (Média por Litro) = R$ 0,25 

FINALIZANDO: 
VALOR NA BOMBA COM IMPOSTOS = R$ 2,47 
VALOR NA BOMBA SEM IMPOSTOS = R$ 1,39 

Portanto, se você consome 200 litros de gasolina por mês, o bolo fica dividido assim: 

DONO DO CARRO (otário 01- Você, no caso) GASTA: R$ 494,00 
DONO DO POSTO (otário 02) GANHA: R$ 50,00 
DONO DO CAMINHÃO (otário 03) GANHA: R$ 4,00 
PETROBRÁS (gente que rala...) GANHA: R$ 16,00 
GOVERNO (nem um pouco otário) GANHA: R$ 216,00

Deveríamos comemorar a "auto-suficiência" em roubo também.
Nós produzimos nossos próprios corruptos... 

Sou um professor

SOU UM PROFESSOR QUE PENSA...
...pensa em sair correndo toda vez que é convocado para uma reunião, que certamente o responsabilizará mais uma vez, pelo insucesso do aluno.
[quem sabe algum dia algum governante perceba que quem não quer aprender, não percebe sentido naquilo ou, simplesmente, se lixa para o mundo, enfim, que não vai aprender]

SOU UM PROFESSOR QUE LUTA...
...luta dentro da sala de aula, com os alunos, para que eles não matem uns aos outros. Que luta contra seus próprios princípios de educação, ética e moral.
[porque vamos combinar, uma coisa é o que o Estado pensa e outra bem distinta é o que pratica, eu estou ali no meio]


SOU UM PROFESSOR QUE COMPREENDE...
...compreende que não vale a pena lutar contra as regras do sistema, ele é sempre o lado mais forte.
[ou seja, tô ferrada]

SOU UM PROFESSOR QUE CRITICA...
...critica a si mesmo por estar fazendo o papel de vários outros profissionais como: psicólogo, médico, assistente social, mas não consegue fazer o próprio papel que é o de ensinar.

[tudo bem, essa eu não concordo]

SOU UM PROFESSOR...
...que tem esperança, e espera que a qualquer momento chegue um "estranho" que nunca entrou em uma sala de aula, impondo o modo de ensinar e avaliar.

[de ensinar não, mas que eu estou com vontade de que venha um extraterrestre que vá fazer uma abdução e devolva os meus alunos com algum desejo de estudar - ps.: me desculpem os bons, porque eles são maioria]

SOU UM PROFESSOR QUE SONHA...
SONHA COM UM ALUNO INTERESSADO, SONHA COM PAIS RESPONSÁVEIS, SONHA COM UM SALÁRIO MELHOR, UM MUNDO MELHOR.

ENFIM, SOU UM PROFESSOR QUE REPRESENTA...
...representa a classe mais desprestigiada e discriminada, e que é incentivada a trabalhar só pelo amor à profissão. Representa um palhaço para os alunos [me senti assim no Dia do Desafio]. Representa o fantoche nas mãos do sistema concordando com as falsas metodologias de ensino. E esse professor, que não sou eu mesmo, mas é uma outra pessoa, representa tão bem, que só não trabalha como ator, porque já é PROFESSOR e não dá para conciliar as duas coisas.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

terça-feira, 17 de maio de 2011

Indicação de leitura

Vocês que, por ventura, se aventuram a ler as minhas pobres (ou seriam nobres) colocações e que compartilham do meu jeito um tanto quanto ácido de ver a vida vão aproveitar a saborosa leitura de http://www.contracorrenteza.com/.

Casais que odeiam unidos, permanecem unidos.


Depois de ler um artigo (http://www.contracorrenteza.com/2011/05/eu-te-amo-pelo-que-voce-odeia.html, indicado por uma colega dos tempos áureos da faculdade, tive de postar este comentário. Verdadeiramente não se ama alguém com o qual não temos algo a dividir, nem que seja o ódio comum por alguém ou por alguma situação. Tampouco nos tornamos amigos de pessoas com as quais não compartilhamos valores.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

2011 é o ano dos afrodescentes

A ONU declarou que o ano de 2.011 será o ano internacional do afrodescendente.
Eleger como principais caminhos a reflexão ou o protesto em busca de medidas governamentais seria não aproveitar plenamente as oportunidades e seguir por caminhos já percorridos.
É preciso refletir, exigir, protestar, demonstrando incoerências, desigualdades e injustiças, mas isso configura uma parte e não a totalidade da ação indispensável.
Em primeiro lugar, as entidades que compõem o movimento negro não podem ter as suas diferenças de visão como intransponíveis. Outrossim, é de se perceber que é o momento de composição com os segmentos nunca antes procurados de maneira sistemática, porque os problemas relacionados ao preconceito e ao racismo, que geram efeitos econômicos, sociais e políticos, não são atinentes a um grupo em especial, mas à Sociedade como um todo.
É inarredável a adoção de visão ampla da Economia e da Política. O Brasil cresce flagrantemente em termos econômicos. Cada dia mais empresas brasileiras ganharão corpo no cenário mundial, sendo-lhes indispensável a imagem de respeitadoras da diversidade e do meio ambiente também em seu país de origem. O mesmo vale para aquelas que aportaram ou aportarão no Brasil. Essa imagem se constituirá por um setor de comunicação competente, por um programa ou por uma ação inclusiva ou ambiental, que pode perpassar pela composição diversificada do corpo diretivo ou de funcionários da empresa ou pelo apoio a entes e a projetos vinculados aos temas supracitados.
No campo político, a imagem também não se constituirá por intermédio do discurso, havendo decisões concretas a serem tomadas. Não são bastantes as criações de setores do Estado voltados às pessoas em situação de vulnerabilidade ou historicamente discriminadas, tais como os idosos, as mulheres, os deficientes, os negros e os homossexuais. Esses setores deverão apresentar planejamento, critérios de constituição de indicadores, avaliação constante, ações corretivas e resultados positivos. Para tanto, a seleção das pessoas que neles labutarão deverá se pautar pelo conhecimento técnico, pela capacidade de argumentação, pelo devotamento a causas nobres e pela possibilidade de trabalhar de forma transversal. Eleito o caminho de criar entidades com recursos orçamentários baixíssimos, sem força interna para trabalhar transversalmente com os orçamentos de outros setores e sem habilidade para celebrar parcerias, trilhar-se-á o caminho do insucesso.
Impõe referir, ainda no campo político, que a edição de leis e a concretude das normas jurídicas que delas se extraiam são fundamentais para se demonstrar o norte a ser seguido pelos administrados.
Perceba-se que exsurge o momento ideal para se estabelecer parcerias das entidades que integram o movimento negro com estabelecimentos de ensino, entidades empresariais, órgãos de segurança, veículos de comunicação e outros movimentos sociais.
A responsabilidade social corporativa é campo fértil para o desenvolvimento de projetos dedicados ao atingimento de resultados positivos concretos. Para o empresariado é salutar a inserção social com maiores chances de êxito e de melhor aproveitamento de recursos. Para o movimento social é benéfico aprender forma objetiva de planejar, de realizar e de avaliar ações, bem como o alcance de estágio superior com os resultados positivos possíveis e o apoio para a consecução de seus fins institucionais.
Muitas das vezes, os movimentos sociais desconhecem o que uns e outros estão fazendo e não identificam oportunidades de atuações conjuntas. Com isso, atuam de modo ineficaz. Poderiam dividir as vantagens do atingimento conjunto de objetivos previamente traçados com a utilização de uma gama maior de recursos.
Bom frisar que a advocacy é inarredável, isto é, deve haver articulações, protestos, pressões e ingerências para a criação e para a ampliação das políticas públicas concernentes à diversidade racial. O que se pretende é apontar alternativas tidas como mais eficientes num cenário de escassez de recursos públicos e sublinhar a importância de movimentos sociais serem propositivos e capazes de assumir posição de protagonismo.
Perceba-se, pois, que se sugerem alternativas que podem ser mais produtivas e que, certamente, são mais exigentes. Neles, agregada à constatação de um problema, estará sempre uma sugestão de solução. A melhor opção, sobretudo para o ano de 2011, é a perseguição da eficiência no movimento negro. Dessa feita, privilegiar-se-ão o planejamento, o estabelecimento de metas, a busca de recursos, a constituição de indicadores de avaliação, a efetivação de ações corretivas e consecução de resultados positivos concretos.
As entidades componentes do movimento negro terão de constituir projetos, saber discutir sobre temas mais amplos do que a mera militância e alinhar esforços de cada um e de todos para ter rede de contatos mais diversificada. Do contrário, não haverá a inovação e a adaptação ao presente e ao futuro.

Jorge Terra
Coordenador da Rede Afro-Gaúcha de Profissionais do Direito
Membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB/RS

Fonte: www.jorgeterra.wordpress.com

Pátria madrasta vil







 
REDAÇÃO DE ESTUDANTE CARIOCA VENCE CONCURSO DA UNESCO, COM 50.000 PARTICIPANTES

Tema: 'Como Vencer a Pobreza e a Desigualdade'
Por Clarice Zeitel Vianna Silva
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - RJ

'PÁTRIA MADRASTA VIL'

Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência... Exagero de escassez... Contraditórios? ? Então, aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL. 
Porque o Brasil, nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade. 
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições. 
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe.

Pela definição, que eu conheço de MÃE, o Brasil  está mais para madrasta vil. 
A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade, sem ter-me dado uma bela formação básica.
E mesmo, há 200 anos atrás, não me aboliria da escravidão, se soubesse que me restaria a liberdade, apenas para morrer de fome.

Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir.

Ela me daria um verdadeiro Pacote, que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa.

A minha mãe sabe que eu só vou crescer, se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição! 
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança, que nada muda, é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar.

E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância, que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.

Porém, ainda nos falta um fator fundamental, para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura.

As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso? 
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil. 
Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona? 
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos. 
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas.

Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho? "

Premiada pela UNESCO, Clarice Zeitel, de 26 anos, estudante, que termina a faculdade de direito da UFRJ em julho, concorreu com outros 50 mil estudantes universitários. 
Ela acaba de voltar de Paris, onde recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO,) por uma redação sobre 'Como vencer a pobreza e a desigualdade'

A redação de Clarice, intitulada `Pátria Madrasta Vil´, foi incluída num livro, com outros cem textos, selecionados no concurso. A publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da UNESCO.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Sobre a valorização da escola, que passa pela valorização do professor


Educação em Anápolis: 

 

Do reconhecimento ao professor ao conforto 


Mai 3, 2011


O debate sobre a educação pública brasileira não é novo. Ao contrário, vem de décadas, desde a implantação do modelo atual como nós o conhecemos. Como também  não é novidade as dificuldades que as cidades brasileiras – cada uma em sua realidade – vem enfrentando para adequar um padrão mínimo de qualidade no ensino e na valorização dos profissionais que conduzem o processo educacional.
Os problemas, ou desafios, são baseados em dois pilares: o reconhecimento do valor do porfissional da educação, sobretudo o professor, e a geração de qualidade de vida especifica às crianças em processo de formação e instrução. Este conceito de qualidade de vida educacional é fundamental para que se possa desenvolver um universo de situações favoráveis ao aluno a fim de promover o seu aprendizado com aproveitamento.
Em Anápolis, desde o início de nossa gestão à frente da prefeitura, sempre mantivemos o foco na importância de dar condições ao professor para desenvolver o seu trabalho. E não importa o quanto se faça no ambiente de trabalho ou a promoção de qualquer status profissional que não passe diretamente pelo reconhecimento financeiro.

Por isso – e por uma sensação de justiça a ser feita com este segmento – desde o início de gestão, implementamos uma política salarial baseada no piso nacional do professor. Antes mesmo de qualquer debate sobre reajustes ou o plano de caros e salários para a Educação, estabelecemos a missão de priorizar o pagamento do piso. Aí, sim, com o mínimo de dignidade estabelecido, pudemos pensar e debater acerca de outros temas inerentes ao setor.
Depois disto, implantamos após exaustivos debates com os sindicatos o Plano de Cargos e Salários, uma reivindicaçao que pairava desde 1990 e que pudemos materializar em 2010. Este ano, ainda fomos além e reajustamos os salários dos professores, aumentando à ordem de 22%. O reconhecimento financeiro é o que motiva primordialmente o profissional a ser cada vez melhor porque é a sensação de que está sendo bem pago para ser o bom profissional que é ou almeja ser.
Anda com relação ao professor, neste mês de maio faremos a entrega de um notebook para cada profissional que está em sala de aula. Isto lhe dará mais conforto e segurança para trabalhar, buscar informações e se atualizar em seu ofício. Serão entregues mais de 1800 unidadesaos professores da Educação fundamental de Anápolis.
Vencida a etapa de valorização profissional, foi preciso executar um planejamento no tocante à adequação das escolas e unidade de ensino da rede municipal. A Prefeitura de Anápolis está reformando – e ampliando – quase todas as unidades da rede, geran do um ambiente favorável ao bem-estar do aprendizado e à busca do conhecimento, da descoberta. Como resultado, já temos em Anápolis pelo menos um laboratório de informática por escola, formalizando 64 centros tecnológicos em um total de quase 1200 computadores completos instalados nas escolas.
Tudo isto é motivo de celebração de nossa equipe em conseguir transformar um cenário em tão pouco tempo, afinal, são mais de 80 unidades escolares sob responsabilidade do município.
Mas no campo estrututal o marco do trabalho de nossa gestão está na construção dos Centros Municipais de Educação Infantil, os Cmeis – ou como são conhecidas entre a população: as creches. Já foi feita a entrega de uma unidade, outra ainda será entregue à população até o mês de junho deste ano e mais cinco estão em fase de construção neste momento. Além disto, outras cinco novas unidades já estão programadas para serem edificadas, estando em diferentes estágios, burocráticos para o início de obras. Assim, será um total de 12 unidades de Educação Infantil entregues ao longo de quatro anos.Para se ter uma idéia do que isto representa, este número é maior do que o número de creches já feitas em até 10 unidades semelhantes em funcionamento.

A dinâmica do trabalho realizado em Educação é tão representativo que, enquanto o leitor acompanha este artigo, estamos inaugurando na data de hoje uma nova unidades escolar para mais de 700 alunos na cidade. Em homenagem ao ex-prefeito Anapolino de Faria, que lhe empresta o nome, a unidade tem o perfil de ensino em tempo integral e atenderá a região do bairro Calistópolis, na região sul da cidade.
Por fim, precisávamos criar uma condição favorável ao aluno e à família da criança em aprendizado no intuito de gerar conforto e propiciar o incentivo natural ao ensino. Com professores atualizados e motivados, as escolas reformadas, novas, modernizadas em padrões de qualidade de referência, chega a vez de pensar no aluno em seu momento sais sublime.
Neste foco, criamos a distribuição de kits escolares desde o ano de 2010. O material, distribuído aos 32 mil alunos da rede, é composto de uniforme escolar (dos jogos de uniforme mais uma calça e uma jaqueta) e de extenso material para sala de aula, como régua, estojo, lápis, borracha, mochila e demais periféricos fundamentais para que o aluno estude e aprenda. Com a medida, impactamos qualidade e motivação ao aluno e, indiretamente, geramos economia significativa às famílias das crianças que podem usar o dinheiro a ser investido nestes materiais em outros compromissos familiares. O resultado é visto nos alunos e na satisfação que emanam diante do orgulho de ter o próprio material novo e podendo ser bem conservado por cada um deles.
Acreditamos que foi feito muito. Fomos além do que fora feito por dácadas na cidade. minimizar as ações em Educação seria menosprezar erroneamente o esforço que toda uma equipe focada no setor tem realizado. No entanto, é preciso reconhecer que este é tão-somente o primeiro passo para atingir um outro patamar: a Excelência.
Hoje, temos a melhor situação de ensino e as condições mais favoráveis ao professor do Estado de Goiás. E é isto que nos dá condição de mirar no além: queremos criar um cenário de referência nacional, tanto em condições de ensino como em qualidade de absorção de conhecimento e aprendizado efetivo. O impacto não poderia ser outro: a construção de um futuro melhor. 

Antônio Gomide, prefeito de Anápolis

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Frase do dia

Historiador/professor sem utopia é cronista e, sem conteúdo, nem cronista pode ser.
Jaime Pinsky e Carla Bassanezi Pinsky (2010).